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Biba Meira – Suave Coisa Nenhuma

A Biba Meira é uma baterista ícone com uma pegada monstruosamente pesada e um domínio de ritmo animal. Esse disco, inteiramente tocado por mulheres, teve as baterias gravadas no paradisíaco estúdio Audio Portopelo Rafa Hauck, com a produção do Edu K. Daí, a Biba Meira me convidou para fazer as gravações do meio do disco, isto é, o resto do instrumental: uma série de novas percussões, latas, trombone, sax, guitarras, sucatas, baterias inteiramente feitas de tom-toms, até escadas! Uma coisa muito louca e experimental, fora de qualquer zona de conforto!

Acontece que no meio do disco, ela e o então produtor do disco ‘brigaram’ e me ligaram rindo pra contar que tinham brigado e queriam que eu gravasse mais coisas. Nesse ponto entra o novo produtor, o amigo Flu Santos, que termina a produção organizando o material que tínhamos gravado (em excesso) e adicionando novos elementos.

Como de costume a minha participação como engenheiro de som influenciou muito no resultado sônico do disco.

Os meus equipamentos e instrumentos virtuais — os quais pesquiso e invisto com carinho — bem como minhas técnicas de microfonação fizeram esse disco adquirir essa tridimensionalidade que busco alcançar incessantemente. Muito dos efeitos lisergicos eram idéias da confluência das cabeças envolvidas — basicamente eu, a Biba e o Flu, com a minha capacidade de traduzir tecnicamente a sonoridade daquelas locuras das quais conversávamos durante as mixagens.

A cereja do bolo foi que a Biba aceitou a minha indicação (e pedido!) de entregar a masterização para o grande mago Marcos Abreu.